A dimensão do mercado imobiliário de Rio Preto

O município de São José do Rio Preto tem uma economia diversificada e pujante com destaque para o comércio, tecnologia e a prestação de serviços tornando-se num grande polo de atratividade regional. Tem um fluxo elevado de pessoas que vêm para consumir, trabalhar ou estudar na cidade. O sistema de transporte coletivo é considerado satisfatório e a malha viária é bem implantada, porém com muitos veículos por habitante prejudicando a mobilidade urbana. A cidade tem ainda uma rede hoteleira adequada e um aeroporto com boas condições de operação.

Nos aspectos econômicos e sociais a avaliação é boa com um IDH = 0,797, que mede renda, infraestrutura, saúde e educação (Fonte: PNUD-2010) considerado alto, trazendo à cidade um padrão qualificado de serviços. Foi classificado como um dos melhores municípios para se morar medido pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal – IFDM, que pesquisou 5.471 municípios brasileiros.

O desempenho do mercado imobiliário de Rio Preto reflete todas estas características gerando intensa atividade transações de imóveis, sobretudo nos últimos anos.

A Região Administrativa de São José do Rio Preto, em 2021, comercializou 5.898 lotes correspondendo a R$ 581 milhões, só superados no estado São Paulo pela Região Administrativa de Campinas. Rio Preto é a cidade que mais solicitou aprovações de projetos de loteamentos no estado de São Paulo em 2021 com 5.829 lotes.

Na comercialização de casas e apartamentos residenciais, Rio Preto tem se destacado superando cidades como São José dos Campos, Piracicaba, Bauru, entre outras, porém oferece um mercado complexo para os incorporadores pois tem uma oferta muito elevada de produtos e de estoques.

Segundo o Secovi- SP, houve um crescimento muito grande de lançamentos residenciais em Rio Preto. Em 2019 foram lançadas 1.043 unidades, em 2020 foram 3.422 unidades e em 2021 mais 5.406 unidades que corresponde a R$ 1.433,6 milhões só em 2021, mostrando a dimensão deste mercado. O padrão econômico ou popular (até R$ 230.000,00), corresponde a cerca de 75% das unidades ofertadas e os padrões médio e alto são equivalentes a ordem de 25%.

O que devemos esperar para 2022?

A elevação do preço final dos imóveis ocasionada pela falta ou o alto custo da matéria-prima é o principal problema enfrentado pela indústria da construção imobiliária. A alta das taxas de juros aparece como o segundo problema pela Sondagem da FGV/Ibre realizada com mais de 600 empresários do setor, indicando queda da demanda e elevação dos estoques de imóveis prontos. Este ano começou num bom ritmo, porém, a perspectiva, segundo esta sondagem, é de redução da atividade imobiliária no segundo semestre de 2022.

Rafael Coelho

Diretor Regional do SindusCon-SP e da Citz Desenvolvimento Imobiliário

rafael.coelho@citz.co

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