Sustentabilidade com processo construtivo de paredes de concreto

Sistema reduz resíduos em 80% nos canteiros de obras e pode economizar até 30% de água

Em tempos de escassez de água e energia a Coelho Engenharia tem colhido bons resultados ao utilizar o processo construtivo das paredes de concreto. As obras que a empresa está erguendo em várias cidades apresentam performance superior ao método tradicional com pilar, vigas e lajes com vedações cerâmicas e alvenaria estrutural quando o assunto é redução de resíduos da construção civil e economia de água.

Parede de concreto é um sistema construtivo em que a estrutura e a vedação são formadas por um único elemento, é moldada no local da obra. O processo é muito mais rápido que o método tradicional utilizado no Brasil, onde as paredes são erguidas tijolo a tijolo.

A Coelho adota o processo em alguns de seus empreendimentos, dependendo da característica de cada um, principalmente quando se tem repetição do produto. A tecnologia vem sendo empregada desde 2015 na empresa, com a construção de unidades residenciais em Jales, Fernandópolis, Nova Odessa e no novo lançamento em Ilha Solteira. Atualmente, a empresa executa o condomínio vertical New York Residence, em Nova Odessa, com cinco torres, 12 pavimentos, totalizando 470 unidades e em Taubaté 640 casas térreas.

Marcos Domingues, sócio e diretor de engenharia, é um dos profissionais brasileiros pioneiros no sistema construtivo. Ele participa desde 2007 do Grupo Parede de Concreto, liderado pela ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), e é responsável técnico em mais 40 mil unidades e 1 milhão de m² construídos no Brasil, atuando em 12 estados e mais de 60 cidades.

Marcos explica que o processo é muito positivo para a construção civil brasileira não apenas pela agilidade, mas também pelo aspecto da sustentabilidade. “Evitamos o desperdício de tijolos, a utilização de sacaria de cal e cimento, quebra das paredes para embutir hidráulica e elétrica, o reboco e vários outros procedimentos que geram entulhos. O sistema é mais limpo e rápido, sendo possível levantar uma casa por dia com um jogo de forma ou 2 aptos por dia em obra vertical, enquanto pelos métodos construtivos tradicionais, levaria uma semana ou mais. Ao final, a geração de resíduos diminui em 80%, o que já comprovamos com pesquisas em centenas de obras”.

A economia de água é outro fator importante. “Apesar de utilizarmos concreto, não precisamos fazer a cura com água, ou seja, aquele processo onde você vai jogando água na estrutura durante três dias para evitar a fissuração por retração. Fazemos a cura com um processo químico assim que é feita a desforma. Há economia de água também quando eliminamos a necessidade do reboco e a pintura é feita diretamente na parede. Acreditamos que a economia, no caso da água, possa chegar a 30%”, finaliza Marcos Domingues.

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